2013-07-13

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Doutrina Mórmon – Doutrinas Básicas da Igreja Mórmon

“Doutrina” é “os princípios ou credos de uma religião...uma regra, teoria, ou principio de lei”. A seguir encontramos uma lista das doutrinas básicas da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, geralmente chamada de Igreja Mórmon.

Em Doutrina e Convênios, o Salvador disse: Ensinai diligentemente e minha graça acompanhar-vos-á, para que sejais instruídos mais perfeitamente em teoria, em princípio, em doutrina, na lei do evangelho, em todas as coisas pertinentes ao reino de Deus, que vos convém compreender (D&C 88:78).

'''A Doutrina Mórmon Muda Com o Tempo?'''

Algumas vezes encontramos na mídia artigos que falam sobre as “mudanças na doutrina Mórmon”. Os artigos assim intitulados cometem o erro basilar de não compreenderem a diferença entre doutrina e politicas e procedimentos.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a Igreja de Cristo, o reino de Deus na terra, e portanto seus lideres recebem revelação contínua para guiar a Igreja. O resultado da revelação contínua são as mudanças nas politicas, e não nas doutrinas, e esta diferença é primordial. A Igreja Viva de Deus, serve seus membros de acordo com as suas necessidades diárias, que mudam com a cultura, movimentos históricos, tendências econômicas e circunstâncias politicas.

Se dermos uma olhada na igreja apostólica logo após a ressurreição de Cristo poderemos ver as diferenças entre politicas e doutrinas. Os apóstolos lideravam a Igreja de acordo com as revelações e se esforçavam para compreender as diretrizes divinas através do Espirito Santo. A doutrina era centrada na salvação oferecida por Jesus Cristo através da Sua expiação. Assim como tendências heréticas floresceram mesmo na época dos apóstolos, a doutrina nunca mudou. Entretanto, os apóstolos realizaram as seguintes mudanças depois de receberem as respectivas revelações.

Os discípulos de Cristo deveriam ter todas as coisas em comum (veja Atos 4:32). Este modo de vida não fazia parte do movimento Cristão durante a vida do Salvador, mas se tornou uma pratica entre os primeiros Santos sob a direção dos apóstolos. Um evento correspondente ocorreu no Programa de Bem Estar da Igreja durante a Grande Depressão nos Estados Unidos. Ela foi o resultado da revelação recebida pelos lideres da Igreja, e representa uma mudança na politica e não uma mudança doutrinaria.

O evangelho deveria ser levado aos gentios (veja Atos 10). Pedro recebeu uma revelação de que o evangelho deveria ser levado aos gentios. Jesus havia dito aos apóstolos que eles deveriam levar o evangelho a todo o mundo, mas até este momento, Jesus e seus apóstolos somente haviam ensinado aos Israelitas. Esta mudança foi particularmente de difícil aceitação por parte dos apóstolos o que gerou muito debate entre eles. Entretanto, esta não foi uma mudança doutrinaria, mas sim da politica. Um exemplo disto nos tempos modernos foi o estabelecimento de novas missões da Igreja Mórmon, a medida que mudanças politicas e culturais ocorriam.

O evangelho foi pregado a um eunuco (veja Atos 8). Como resultado da revelação direta, Filipe pregou o evangelho a um eunuco etíope. Isto era uma contradição direta da tradição judaica, e a igreja primitiva era um ramo do Judaísmo e não uma nova igreja. O evento equivalente a este na igreja moderna foi a extensão do Sacerdócio a todos os membros dignos do sexo masculino de todas as raças. Novamente, isto representa uma mudança na politica e não na doutrina.

A lei de Moisés não se aplicava aos membros da Igreja de Cristo. De novo, esta foi uma decisão que afetou as politicas da igreja e não uma mudança nas doutrinas centrais da mesma. A mudança eliminou todas as restrições ritualísticas, exceto a de comer carne de um animal estrangulado, comer sangue, e comer o alimento oferecido aos deuses pagãos (veja Atos 15). Esta ação encontra seu equivalente moderno na lei Mórmon de saúde, recebida por revelação em 1833. O Senhor inicialmente deu a lei de saúde como um conselho e mais tarde inspirou Seus profetas a transforma-la em um mandamento. Isto deu tempo aos membros a mudarem seu estilo de vida e se habituarem com a abstinência do álcool, tabaco, café e chá preto. Esta não foi uma mudança na doutrina da Igreja Mórmon, mas um ajuste aos costumes culturais. O Senhor iniciou esta revelação com as seguintes palavras: “Eis que, em verdade, assim vos diz o Senhor: Devido a maldades e desígnios que existem e virão a existir no coração de homens conspiradores nos últimos dias, eu vos adverti e previno-vos, dando-vos esta palavra de sabedoria por revelação” (Doutrina e Convênios 89:4). Uma igreja viva recebe revelação constante e fará os ajustes necessários de acordo com as palavras provenientes de Deus.

A circuncisão não era mais requerida aos conversos a Igreja de Cristo. De novo, por revelação, os apóstolos de Cristo determinaram que a circuncisão não seria mais algo obrigatório para os membros da Igreja de Cristo. Esta não foi uma mudança na doutrina.

Estas mudanças são uma prova de que a igreja liderada pelos apóstolos de Cristo era a Igreja viva de Cristo, e que eles recebiam revelação de Deus para liderar a igreja, permitindo que eles fizessem mudanças na politica que permitiram que a igreja incluísse todas as raças e etnias, e levasse em conta os aspectos culturais e econômicas da época.

Na igreja moderna, a pratica temporária da poligamia para aumentar o numero de Santos, e prover ajuda para as famílias nas quais os maridos e pais estavam longe pregando o evangelho, foi o resultado de revelação – uma mudança politica e não doutrinaria. A cessação da pratica da poligamia, de novo como uma resposta a revelação, foi efetivada quando a perseguição ameaçava destruir a igreja, outra mudança politica. O aumento da construção de templos, mudanças no programa missionário e mesmo o aumento no uso da tecnologia para proclamar o evangelho são exemplos de mudanças na politica, instigadas pelo fluxo continuo de revelações; isto deve ser encarado como mais uma evidencia que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a igreja viva de Cristo na terra.

É importante notar que nunca houve uma mudança na Igreja em relação a aquilo que é pecado ou não, porque os mandamentos de Deus fazem parte da doutrina. Nunca houve mudanças na crença da importância da família, ou que ela é a principal estrutura de crescimento pessoal. A doutrina da theosis, que afirma que estamos destinados a nos tornarmos como Deus, nunca mudou. A essência do poder do sacerdócio, sua definição e proposito, é doutrina e nunca mudará. A visão Mórmon da salvação e exaltação foi dada por revelação e pelas escrituras, e pode ser acrescentada mas nunca modificada.

'''Doutrinas Básicas Mórmons'''

'''A Natureza da Deidade'''

A doutrina Mórmon não acredita no conceito da trindade (três deuses em um). Os Mórmons também não acreditam que Deus é um espirito sem corpo ou forma que preenche a imensidão do espaço. Os Mórmons acreditam que Deus possui um corpo perfeito, glorioso e ressuscitado de carne e ossos. Os Mórmons acreditam em um Deus de amor, que é onipotente e onipresente. Os Mórmons acreditam que Deus é um ser pessoal. Eles acreditam que Ele houve e responde as orações de Seus filhos, que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Filho Unigênito na carne, o Messias e o Salvador do Mundo. Eles acreditam que Cristo é perfeito, um ser ressuscitado de carne e ossos. Eles acreditam que o Espirito Santo é o terceiro membro da Deidade e é um ser de espirito, que pode habitar nos corações dos justos e age como um confortador, professor e testificador da verdade. Estes três seres são sempre um em proposito. Neste sentido, Eles são um Deus.

'''Jesus Cristo'''

De acordo com a doutrina Mórmon, os Santos dos Últimos Dias não acreditam que Deus seja um espirito. Jesus Cristo não veio a terra com um corpo físico, foi ressuscitado, e então abandonou seu corpo e retornou aos céus como um espirito. Os Santos dos Últimos Dias acreditam que Cristo foi o primogênito de todos os espíritos na vida pré-mortal, então Ele se voluntariou para cumprir o principal papel do Plano de Felicidade. Ele concordou em se sacrificar pelos pecados da humanidade. Os Mórmons acreditam que Ele nasceu de Maria, assim como todos os cristãos, e que Ele fez somente a vontade do Seu Pai. Acreditamos que Cristo não tinha pecados. Eles acreditam que Ele viveu como descrito no Novo Testamento, e que então Ele foi crucificado, e que ressuscitou no terceiro dia. Os Mórmons acreditam que Ele visitou Seus apóstolos e estabeleceu a Sua Igreja, e então, como um ser ressuscitado visitou e ensinou os Israelitas que haviam emigrado para o continente americano e que estavam esperando por Ele. O registro desta visita pode ser encontrada no Livro de Mórmon. Os Mórmons acreditam que Cristo também visitou as Dez Tribos Perdidas de Israel e as ensinou. Os Mórmons acreditam que Cristo retornará a terra em gloria e que os puros de coração o receberão em Sua vinda. Entretanto, os Santos dos Últimos Dias não acreditam na doutrina do “arrebatamento”. Os Mórmons acreditam do reino Milenial de Cristo sobre a terra.

'''O Plano de Felicidade'''

Um ponto central da doutrina da Igreja Mórmon é o conhecimento que Deus tem um plano para cada um de Seus filhos. Este plano recebe muitos nomes: “O Plano de Felicidade”, e o “Plano de Salvação” são os dois mais comuns. O Plano de Salvação ensina que os seres humanos viveram antes de virem a esta terra em uma existência pré-mortal como espíritos e filhos de Deus. Éramos literalmente Seus filhos. Ao nascerem, os filhos espirituais de Deus, recebem um corpo mortal. A vida na terra é um tempo de teste e descoberta, um tempo para se preparar para a ressurreição e a gloria. A expiação de Cristo permite que as pessoas se arrependam e retornem a Deus o Pai. A companhia do Espirito Santo da ao digno acesso a revelação pessoal e resposta as orações, provendo (junto com as escrituras) uma ancora e guia em um mundo iniquo. Quando morrem, as pessoas passam para o mundo espiritual, onde gozam da mesma liberdade de escolha que tinham enquanto viviam na terra. Eles então são ressuscitados – recebem um corpo perfeito – e são julgados por Deus. Os que tiverem sido realmente fiéis poderão habitar em Sua presença para sempre.

'''Progresso Eterno'''

A doutrina Mórmon afirma que o progresso eterno é a base do Plano de Salvação. Cada passo (ou “estado”) da existência leva o crente a se tornar mais e mais como Deus. Seu conhecimento e compreensão aumenta através do “Primeiro Estado”, ou existência pré-mortal, para o “Segundo Estado”, ou a vida na terra, e mesmo na vida após a morte, o conhecimento é obtido eternamente. Este principio é causa de regozijo para os Santos dos Últimos Dias. Enquanto muitos cristãos veem a vida apos a morte como um lugar de descanso e lode eterna a Deus, os Mórmons acreditam que é um lugar de aprendizado e constante crescimento. Muitos acusam os Mórmons de quererem ser deuses. Muitos acreditam que isto diminui de alguma forma o poder e majestade de Deus. Os Mórmons acreditam no contrario, a bondade de Deus é manifestada em Seu desejo de exaltar Seus Filhos. Em Moisés 1:39, lemos, “Pois eis que esta é minha obra e minha glória: Levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem.” Compreender o conceito do progresso eterno, consiste em compreender que o fiel herdará “tudo aquilo que o Pai possui”, incluindo a habilidade de compreender o universo e possuir a habilidade de criar. Em Doutrina e Convênios 88:107, lemos, “E então os anjos serão coroados com a glória de seu poder e os santos encher-se-ão com sua glória e receberão sua herança e serão igualados a ele”. (Santos, são todos os justos). Os membros da Igreja sabem que é impossível nos tornarmos perfeitos durante esta vida, e se tornar como Cristo levará eras infindáveis da próxima vida.

'''Salvação'''

A doutrina Mórmon afirma que todos os homens e mulheres serão ressuscitados, e que a ressurreição é um dom gratuito concedido por Cristo através da Sua expiação. As criancinhas que morrerem antes da “idade da responsabilidade” (oito anos), ou aqueles que nunca foram responsáveis por seus atos por causa de problemas mentais, serão salvos no reino dos céus, chamado, Reino Celestial. Os Mórmons acreditam que o homem não pode redimir a si mesmos através das obras, porém é necessário que ele guarde os mandamentos e persevere até o fim para obter a exaltação. Entretanto, as obras e a graça são necessárias para a exaltação. Eles acreditam que existem uma infinidade de mansões no reino do Pai, e que praticamente quase todos os homens herdaram um reino de gloria. Somente os “filhos da perdição”, aqueles que viram Cristo e tiveram um perfeito conhecimento Dele e mesmo assim escolheram nega-lo, irão herdar um reino sem gloria. (Veja Doutrina e Convênios, seção 76)

Os Mórmons não acreditam no “pecado original”. Os bebes nascem inocentes e não são culpados pela transgressão de Adão. Os Santos dos Últimos Dias também não veem Adão como um pecador, mas como um fiel, um eleito de Deus. Eles acreditam que o estado de Adão e Eva no jardim era estático – sem dor, morte ou nascimento. Se Adão e Eva não houvessem transgredido e comido do fruto proibido, eles nunca teriam tido progênie. Entretanto, o jardim era um paraíso, e Adão e Eva andavam e falavam com o Senhor. Ao transgredirem eles se tornaram sujeitos a dois tipos de morte: a morte física e a morte espiritual ou o afastamento da presença de Deus. A expiação de Jesus Cristo venceu ambas as mortes.

'''Um Evangelho'''

A doutrina Mórmon defende a crença de que o Plano de Salvação foi estabelecido por Deus antes que a terra fosse criada. A oposição fazia parte do Plano. Satanás iria tentar e testar os homens na terra. Deus sabia que o homem falharia, e por isso Ele proveu um Salvador, Jesus Cristo, para levar a cabo uma expiação eterna a fim de salvar a humanidade. Os Mórmons acredita que Adão foi o primeiro profeta, vidente e revelador, e Deus revelou a ele o Plano de Salvação. Os Mórmons acreditam que Adão e todos os profetas testificaram e conheciam a Cristo e o evangelho foi sempre o mesmo, a medida que os profetas revelavam as politicas e padrões de comportamento revelados a cada dispensação. A miríade de igrejas que hoje existem sobre a terra é o resultado da disseminação das verdades originais delegadas desde o inicio dos tempos. Muitas das filosofias religiosas existentes foram o resultado de bons homens que procuravam a verdade e propuseram boas Idéias provenientes de lampejos de revelação. Mesmo que os Santos dos Últimos Dias procurem a verdade e a beleza em todas as coisas, eles acreditam que a plenitude do evangelho somente pode ser encontrada, diretamente de Deus, através de seus profetas escolhidos.

'''Autoridade'''

Os Mórmons acreditam que Deus escolheu quem teria autoridade para agir em Seu nome, e esta autoridade é transmitida por alguém que possui autoridade para faze-lo. A doutrina Mórmon declara que o Senhor chamou Joseph Smith para ser um profeta, e que não existia ninguém na terra que possuía esta autoridade. Portanto, esta autoridade foi dada a Joseph Smith por mensageiros celestiais. (Veja Doutrina e Convênios 13:1, e Joseph Smith Historia 1:72). A autoridade do sacerdócio é necessária para realizar os convênios, tais como o batismo, e selar na terra e no céu.

'''O Dom do Espirito Santo'''

Os Mórmons acreditam que depois do batismo, através da ordenança de imposição das mãos por um Elder da Igreja, o arrependido pode receber o “dom do Espirito Santo”. O Espirito Santo então se torna o companheiro constante do membro, a menos que este peque de uma maneira que o Espirito Santo o abandona. A doutrina Mórmon atesta que o Espirito Santo irá “guiar, inspirar e advertir, além de diminuir o poder do inimigo. Os Mórmons acreditam que cada mulher e homem na terra é abençoado com a luz de Cristo que nos serve de consciência. De tempos em tempos, procurando, o homem e mulher sensível irá sentir a influencia e inspiração do Espirito Santo, porque uma vez que nos arrependemos e nos mantermos dignos e O recebermos por meio da devida autoridade, Ele será sempre conosco.

'''Escrituras'''

Os Mórmons acreditam que Deus fala aos homens de todos os lugares do mundo e tem agido assim desde o seu inicio. Entretanto, muitos desses homens em muitos lugares decidiram escrever aquilo que Deus, em sua providencia, lhes revelou. Estes proféticos e santos escritos, devem ser mais numerosos do que a pequena coleção que conhecemos na Bíblia. Os Mórmons estão prontos para receber escritura inspirada onde quer que ela seja encontrada. Os Mórmons possuem um atual cânon de escrituras que eles chamam de obras padrão, que incluem a Bíblia (tanto o Velho quanto o Novo Testamento), o Livro de Mórmon, a Pérola de Grande Valor e Doutrina e Convênios. Os membros da Igreja acreditam que as Dez Tribos Perdidas um dia voltarão com suas próprias escrituras e estas serão adicionadas a atual coleção. Outras descobertas certamente serão feitas. Os Mórmons se recusam a limitar a capacidade do Senhor de se comunicar com a humanidade:

Não sabeis que há mais de uma nação? Não sabeis que eu, o Senhor vosso Deus, criei todos os homens e que me lembro dos que estão nas ilhas do mar? E que governo nas alturas dos céus e embaixo, na Terra; e revelo minha palavra aos filhos dos homens, sim, a todas as nações da Terra?

Por que murmurais por receberdes mais palavras minhas? Não sabeis que o depoimento de duas nações é um testemunho a vós de que eu sou Deus, de que me recordo tanto de uma como de outra nação? Portanto digo as mesmas palavras, tanto a uma nação como a outra. E quando as duas nações caminharem juntas, os testemunhos das duas nações também caminharão juntos.

E isto eu faço para provar a muitos que sou o mesmo ontem, hoje e para sempre; e que pronuncio minhas palavras segundo minha própria vontade. E porque eu disse uma palavra não deveis supor que não possa dizer outras; pois meu trabalho ainda não está terminado nem estará até o fim do homem nem desde aí para sempre.

Portanto porque tendes uma Bíblia não deveis supor que ela contenha todas as palavras minhas; nem deveis supor que eu não fiz com que se escrevesse mais.

Pois eu ordeno a todos os homens, tanto no leste como no oeste, tanto no norte como no sul e nas ilhas do mar, que escrevam as palavras que lhes digo; pois pelos livros que forem escritos julgarei o mundo, cada homem de acordo com as suas obras, conforme o que está escrito. (2 Néfi 29:7-11)

'''Famílias'''

Os Mórmons acreditam que a família é a unidade básica de todas as sociedades, mais do que isso, a família pode ser uma unidade eterna, selados por convênios eternos para sempre. Joseph Smith disse: “E que a mesma sociabilidade que existe entre nós, aqui, existirá entre nós lá, só que será acompanhada de glória eterna, glória essa que não experimentamos agora.” (Doutrina e Convênios 130:2) Portanto, os Mórmons levam o casamento e a vida familiar muito a sério. Os casamentos realizados nos templos são para o “tempo e para a eternidade.”

'''Moralidade'''

A moralidade Mórmon está intimamente ligada a visão da família. Ao invés de serem levados pelos modismos dos nossos dias em relação ao pecado, a doutrina Mórmon afirma que Deus é o mesmo, hoje e para sempre, e por isso a Igreja se apega aos Dez Mandamentos com total lealdade. A Igreja condena a atividade sexual fora dos laços do matrimônio, seja ele heterossexual ou homo sexual. A Proclamação ao Mundo é muito clara ao defender a posição da Igreja sobre a família e a moralidade. A Igreja fornece diretrizes para a juventude em um folheto chamado “Para o Vigor da Juventude” que ensina e esclarece estes princípios morais. A Igreja também condena o aborto com exceção de casos especiais.

'''Arrependimento'''

Já que todos os homens pecam o Senhor proveu um plano de arrependimento através da expiação de Cristo. A “penitencia” não faz parte do processo de arrependimento dos Santos dos Últimos Dias. O processo do arrependimento de acordo com a doutrina Mórmon consiste no seguinte: 1) pesar pelo pecado; 2) abandono do pecado; 3) confessar; 4) restituir; 5) fazer a vontade do Senhor depois que o pecado foi abandonado. A confissão dos pecados menores deve ser feita somente ao Senhor através da oração pessoal. A confissão dos pecados mais graves devem ser feitas ao bispo. O pecado mais grave é chamado “o pecado contra o Espirito Santo” e consiste em negar a Cristo depois de haver recebido um conhecimento seguro de Sua divindade. Caim cometeu este pecado. Ele possuía um relacionamento pessoal com Deus e então fez um convenio com Satanás. O próximo pecado é quase tão grave quanto o assassinato, porque a restituição é impossível. Depois do assassinato temos o pecado do adultério. (Veja Doutrina e Convênios, seção 42).

Os Mórmons procuram seguir a admoestação escrituristica de evitar julgar o próximo e de perdoar a todos os homens.

'''Alegria'''

Muitas pessoas observam os Mórmons e se perguntam como eles podem sobreviver a um estilo de vida tão restritivo, especialmente aquelas restrições alimentares contidas na Palavra de Sabedoria. Porém, os Mórmons também acreditam no princípio dado pelo Senhor em 2 Néfi 2:25: “Adão caiu para que os homens existissem; e os homens existem para que tenham alegria.” Os Mórmons acreditam em ser felizes. O seu código de saúde os impedem de serem escravizados pelo vicio, e seu código moral os impedem de serem destruídos pela culpa. Entretanto, eles sabem que a plenitude da alegria não pode ser obtida nesta vida: “E por essa razão tereis alegria completa e sentar-vos-eis no reino de meu Pai; sim, vossa alegria será completa, assim como completa foi a alegria que me deu o Pai; e sereis como eu sou e eu sou como o Pai; e o Pai e eu somos um.” (3 Néfi 28:10) A plenitude da alegria não pode ser obtida até que espirito e corpo sejam unidos em perfeição na ressurreição. O verdadeiro evangelho é o caminho que uma pessoa deve trilhar a fim de obter esta plenitude.

Para ler um sumario das crenças da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias leia As Regras de Fé

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