Objetos artísticos, cultura visual
e performance. Inês Matos.
Este texto é um excerto do texto inicial do livro Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar. Tem como objetivo dar conta da proposta científica, teórica e metodológica do projeto Patrimónios de Influência Portuguesa, segundo os seus diversos modos.
Com ele pretende-se abrir a discussão através do olhar dos seus fundadores. Impõe-se contextualizar e expor as motivações e linhas mestras do pensamento que preside ao projeto científico, acadêmico e de transferência de conhecimento para a sociedade, que está na origem deste livro.
As fotos apresentadas representam reuniões e colóquios em que estas temáticas foram participativamente discutidas e trabalhos dos estudantes do Programa de Doutoramento, “Patrimónios de Influência Portuguesa”, do Instituto de Investigação Interdisciplinar e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Território e língua: os dois polos do patrimônio vivo
Nas suas acepções de uso mais comum, território é daqueles termos que utilizamos sem quase refletir sobre eles. Mesmo referido num contexto francamente aberto, território tem integrada uma relação de pertença e até de soberania, ou seja, nunca é terra de ninguém, é patrimônio de alguém. A relação de pertença do território faz com que seja uma parte importante da identidade. O território ou a terra onde se nasce, de onde se “é natural”, é um dado fundamental na identificação do indivíduo, embora há já muito tenha deixado de ser comum fazer do topônimo nome de família. Identidade que se estende às comunidades. Desterrar, deslocar, expatriar são, entre outros, termos que ilustram de forma dramática a relevância da relação entre território e identidade.
Outra característica relevante do território é o limite, que sendo terrestre é fronteira, até porque do lado de lá está sempre o território de outrem. Limites e fronteiras que de muitos modos constituem barreiras que dão forma aos territórios. Mas na realidade o que é, como se nos configura a forma de um território? Sob representação, um território é algo cuja dimensão não nos permite percepcioná-lo de forma clara através de um simples olhar. Ninguém forma uma imagem de um território sem o recurso a instrumentos de mediação, ou seja, de representação, escritos ou desenhados. O que, no limite, pode levar a considerar que em termos reais, palpáveis, no seu todo um território só é processável através da abstração. Com ela se operam questões fundamentais como a escala e a hierarquia. Em síntese, territórios contêm territórios.
Até aqui referimo-nos ao território apenas como infraestrutura primária, que de facto é, e como tal ele é a base material para o desenvolvimento da ação humana, que nele se concretiza e manifesta, por regra de forma tão mais intensa e marcada quanto a sua generosidade em recursos. A referida dialética território-identidade é dinamizada por essa ação e vai produzindo registros que, em grau crescente de mutabilidade, estruturam, dão forma e compõem a imagem do território, que frequentemente enfatizamos como “humanizado”. O território é a mais viva expressão física das culturas que nele se desenvolvem, o que nos remete para a sua organização, expressão e leitura em palimpsesto. É uma analogia frequente, mas que tem como problema o facto de a preexistência interagir sempre com o que lhe advém, assim se transformando em recurso do território. Por isso mesmo a preexistência nunca se pode apresentar como inerte, neutra perante a passagem do tempo como a mensagem do palimpsesto autêntico, pois nele não é a materialidade que conta.
Essa densidade e complexidade expressiva do território detém uma outra valência por analogia, que lhe é mais própria: a hipertextualidade. Diversos aspectos de um território reportam aos de outros territórios. Neste sentido, a memória tem um papel óbvio de ativação e mediação. É um aspeto da máxima importância para a investigação em patrimônios, pois não só tinge tangível com intangível, como estabelece relações em rede fundamentais para a apreensão e compreensão de séries, influências, diálogos, imaginários. O território de investigação em patrimônios é necessariamente estruturado por essas redes, sendo os nós definidos pelos pontos dessa hipertextualidade, de entre os quais os mais óbvios são as cidades, mas também o espaço rural e todos os demais tipos de paisagem humanizada são compostos por signos que os relacionam com outros próximos e distantes no espaço e no tempo. Por isso o território é um extraordinário arquivo da ação a que sempre serviu de suporte e recurso. Ativar essa informação é olhar patrimônios. Cruzá-la é encontrar protocolos de seriação e diferenciação, identificar culturas de território.
Trata-se de uma matéria contemporânea que ganha dimensão própria num mundo que desde a primeira globalização se foi crescentemente estruturando em redes, e que hoje também estruturam os novos espaços, os virtuais, o que nos leva a uma questão importante: Podemos falar de territórios em rede? O espaço da influência portuguesa é isso mesmo, uma rede de territórios com cidades de culturas diversas, mas com coisas em comum. No seu todo, podemos considerá-lo um território, um território que contém territórios, que por sua vez contêm cidades que, na essência, são comunidades, pessoas? Pelo meio está quase sempre o mar, que, por definição etimológica, não é território, mas por definição política, integra territórios. São “águas territoriais” e “áreas econômicas exclusivas” como o consagram convenções internacionais que, contudo, deixam livre extensas áreas de “águas internacionais”, ou seja, áreas de todos e assim de ninguém.
O mar foi o suporte da expansão ibérica, sendo que, no caso português, se pode, de facto dizer que, parafraseando o título original do clássico de Charles Boxer (1969), o Império nasceu do mar. Por extrapolação natural pode-se estabelecer que a influência portuguesa se veiculou por mar usando suportes e processos variados, entre os quais as culturas da língua e do território têm papéis centrais e complementares.
Em Os Lusíadas, Luís de Camões descreve o território português como um espaço “onde a terra se acaba e o mar começa”, elevando assim aquilo que em Gomes Eanes de Zurara, na primeira crónica da Expansão, a Crónica da Tomada de Ceuta (1450), era ainda uma descrição geográfica real, mas bloqueadora, — “cá nós de uma parte nos cerca o mar e da outra temos muro no reino de Castela” (Zurara, 1992: 52) — à condição de identidade de uma pátria e de um povo em expansão. Na epopeia, os portugueses são o povo eleito do Ocidente para empreender a viagem marítima em busca de uma “outra terra [que] comece” e onde o “mar acabe”, ou seja, em busca de territórios que em breve veriam como seus, dando origem ao império. No movimento imprimido pela viagem narrada no poema, está a gênese da elaboração de um discurso identitário fundador que Camões, bem longe do seu lugar de origem, colocou no Oriente. Esta descentralização que a epopeia camoniana faz do centro, Lisboa, capital do império a vir, para o Oriente, permite que esse seja o primeiro texto europeu que anuncia a Europa como lugar de origem, mas que a olha a partir de fora, pela deslocação da ação dos seus heróis para o Oriente.
Este gesto literário e político, profundamente moderno, explica que este texto seja simultaneamente um discurso de celebração da gesta portuguesa, e um discurso de dúvida pela visão que a vivência de novos quotidianos trazia e que, ao mesmo tempo que desafiava os portugueses, os questionava constantemente sobre quem eram, o que faziam, como faziam e qual o sentido da viagem que realizavam.
Nas sucessivas respostas elaboradas pelos portugueses às questões que lhes vão sendo colocadas define-se um território de origem, o Ocidente, a que se liga uma religião, uma língua e, simultaneamente, um sentido de demanda, expresso na busca de terras a Oriente. A este aspecto junta-se um outro elemento fundador da condição moderna de Portugal: o de mediador entre o Ocidente e o Oriente, o que eleva a sua condição de fronteira descrita por Zurara, a um elemento de comunicação e de domínio entre os mundos. A que se devem portanto estas duas definições do território português aparentemente tão díspares e quase contemporâneas? Talvez a chamada “questão da língua”, nas palavras de Maria Leonor Carvalhão Buescu (1978), como foi vivida pelos gramáticos do século XVI, o possa explicar em termos dos conceitos que aqui nos preocupam: os territórios e o patrimônio, enquanto elemento herdado, conquistado e transformado, a que se liga uma cultura, expressa numa determinada língua.
E o que é afinal a “questão da língua” no século XVI? Algo de muito semelhante ao território que define uma nação, de facto. Assim, ao mesmo tempo que os gramáticos do século XVI lidam com o final do debate entre o latim e as línguas novilatinas – um eles e nós profundamente inter-europeu – defendendo novas formas de legitimação das línguas e permitindo a estabilização da língua portuguesa no território nacional em disputa e em diferença constante com o castelhano, lidam igualmente com toda a novidade que os novos lugares, novos povos, novas línguas e realidades iam trazendo à língua portuguesa, lançada numa viagem planetária.
Como os mapas que desenhavam territórios, permitindo uma visualização do que a viagem trazia, os textos da Expansão, escritos em língua portuguesa, foram outra forma de apreensão e de divulgação dos novos espaços em que escritores, escrivães e anotadores se debatiam com as dificuldades de descrever tudo o que viam e de decidir tudo o que deviam deixar ser visto e apreendido por quem lesse. Assim, ao mesmo tempo que se vai construindo o que João de Barros chamava o “nosso edifício”, apelando à necessidade de gramáticas normativas que descrevessem e estabilizassem a língua portuguesa, adaptava-se este “edifício” às novas ideias, terras e coisas que a viagens traziam. Para além do desafio conceitual tratava-se também de um grande desafio de poder não mais e somente na disputa das línguas novilatinas entre si sobre qual iria substituir o latim na Europa, mas qual seria a língua de evangelização no mundo, atendendo ao sentido religioso que imbuía todas as viagens que desenharam a primeira modernidade europeia.
A língua portuguesa tornava-se assim na Europa um dos instrumentos políticos de emancipação de Roma, pela grandeza que a empresa dos Descobrimentos lhe ia abrindo, e simultaneamente, um dos instrumentos cruciais de Portugal e de Roma na evangelização dos povos e na divulgação dos novos mundos à Europa. Mais do que um patrimônio, mais do que institucionalmente nacionais, as línguas novilatinas tornam-se uma realidade onde o sentimento e a consciência nacional se afirmava como “pátria” e, no caso português, de uma “pátria” em expansão, como a definição territorial dada por Camões tão claramente expressa. Assim ao mesmo tempo que se realizam as grandes inscrições literárias que neste processo significam as obras que vão de Fernão Lopes a Luís de Camões ou Fernão Mendes Pinto, vai-se consolidando a afirmação da portugalidade, por diferença com Castela e preconizando a prioridade do ensino gramatical da língua materna, através de uma nova cartografia da língua. Esta nova cartografia da língua, que desenhava já uma geopolítica da língua, baseava-se não apenas nos valores da gramática e da literatura latina — numa visão da língua como um patrimônio herdado, que a liga a uma raiz — mas também contemplava os valores conferidos pelos do uso da língua — o patrimônio vivido, dinâmico, em transformação e portanto em reutilização por inúmeros sujeitos, que a irão adoptar em diversos graus de comprometimento, em relação à norma ou falando-a em diferença.
A transição urbana de Lourenço Marques para Maputo (1961-1992). Nuno Gonçalves.
A celebrada alma portuguesa pelo mundo repartida, foi sobretudo língua falada, deixada, reusada, reciclada e utilizada como instrumento de comunicação e depois expressão, foi língua espalhada pelo mundo, por territórios tão díspares como pedaços de território no Extremo Oriente e a grande extensão do Brasil. Nas palavras de Eduardo Lourenço, o derramamento, a Expansão, a creoulização da língua portuguesa foi como a nossa “conquista”, mais filha da obra do acaso e da ganância do que uma premeditada “lusitanização”, como por vezes imaginamos ou até as premonições dos gramáticos, dos geógrafos, dos escritores e dos navegantes do século XVI nos poderiam hoje sedutoramente induzir.
Também por isso, mas sobretudo por novas relações de forças locais que têm a ver com os processos de colonização e a necessidade de unicidade linguística em sociedades multilingues — pela fragilização do território que essa condição comporta — no momento de luta e de inscrição de um sentimento nacional brasileiro, angolano, moçambicano, cabo-verdiano, guineense, são-tomense foi nessa língua imperial, veiculadora dos costumes, da lei e do rei que a levou, que, subvertida, se foi tornando capaz de brasileiramente falar ou de angolanamente se pronunciar. Desta forma noutros textos e traçando os mapas de outras histórias, foram começando a ser preenchidos os espaços em branco da história colonial, ou, por outras palavras, começaram a ser colocados sob suspeita os monopólios do conhecimento e do poder que tinham sido fundamentais no erigir de uma ordem social e política colonial baseada na diferença.
A narrativa dessas outras histórias foi feita na língua imperial, tomada em muitos momentos de luta política e — para usar a expressão de José Luandino Vieira — como “um troféu de guerra”, em que a língua de colonização e opressão se transformou numa língua de emancipação. Foi assim que nesta língua foram questionados os textos de viagem, como espaços de descrição de uma invasão e rotura, nela foram expressas outras identidades e pronunciada a diferença cultural que se dizia Angola, Moçambique, Guiné- Bissau, São Tomé, Cabo Verde e que justificou os atos políticos das várias independências políticas, sociais e culturais. E, como no século XVI diria o gramático Nunes Lião “não foi por a bondade de língua, mas por a necessidade que dela têm aquelas gentes que dela usam” (Lião, 1978: 98), o que levou Guimarães Rosa a narrar o sertão brasileiro em Grande Sertâo: Veredas, como Camões tinha narrado o mar dos portugueses em Os Lusíadas; José Luandino Vieira a trazer as vozes dos habitantes dos musseques luandenses para o tecido literário da língua portuguesa; Pepetela a recuperar a História Geral das Guerras Angolanas, de António Oliveira Cadornega, através da imagem de um território em luta que há muito se dizia Angola. Estes e tantos outros regressos a textos portugueses da Expansão, como a Carta de Caminha, por exemplo, a partir de outros lugares de enunciação e de outros contextos políticos, reclamam um patrimônio e classificam-nos como membros de uma comunidade linguística e imaginária. A politização da cópia que a reescrita ou revisitação destes textos portugueses implica gera a emancipação, mostrando que a cópia é política e motivadamente infiel. Esbatia-se assim a hierarquia inerente entre a cópia e o original, entre a origem e a influência. Ao mostrar que a cópia não era inferior ao original, mas que o reescreve em diferença gera-se uma nova concepção de pertença cultural capaz de definir identidades plurais, alicerçadas em diferentes memórias culturais e cria-se um outro paradigma cultural em língua portuguesa, gerador de pluralidade, de diálogo e de futuro.
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Obs.: Feito atualização para língua Portuguesa brasileira, exceto dos nomes das obras e dividido o conteúdo da publicação original para postagem em 3 capítulos.
Por Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa
Via Blog Buala
www.buala.org
Publicado originalmente em: http://www.buala.org/pt/cidade/patrimonios-de-influencia-portuguesa-modos-de-olhar