2016-01-13

O Departamento de Economia da Cultura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, no ano passado, R$ 325 milhões para projetos cinematográficos, editoras e livrarias e patrimônio cultural, histórico, material e imaterial.
Somente as operações diretas aprovadas em 2015 somaram R$ 214 milhões. Em 2014, os desembolsos para a economia da cultura totalizaram R$ 454 milhões. “Foi um ano movimentado, com muitas operações aprovadas. Um ano que representou um oásis aqui no BNDES, com bastante demanda. A economia da cultura está aquecida”, disse hoje (12) a gerente do departamento, Fernanda Farah.
Para apoio não reembolsável, o departamento busca projetos culturais com viés de sustentabilidade, que podem contemplar o apoio tanto a bens materiais como a bens imateriais. Aí estão contemplados também projetos cinematográficos no âmbito do edital de cinema.
No apoio reembolsável, o destaque foi o Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura, que financia todos os elos das cadeias produtivas da economia da cultura, englobando salas de cinema; o audiovisual como um todo, envolvendo também produtoras e laboratórios de animação; editoras e livrarias. “Podemos apoiar também espetáculos ao vivo. A linha está disponível a todos os elos da cadeia”, informou Fernanda.
Ela destacou ainda as entregas para a sociedade da operação de digitalização do parque exibidor brasileiro, com a mudança tecnológica do padrão analógico para digital, e o apoio a produtoras de conteúdo, entre as quais a Conspiração Filmes.
Segundo Fernanda, desde 1997, quando o BNDES começou a atuar no apoio ao patrimônio, contabiliza 211 operações que...

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