2016-05-02



A chama Olímpica chega ao Brasil nesta terça-feira, 03, para uma jornada de 95 dias por mais de 300 cidades.

A chama Olímpica chega ao Brasil nesta terça-feira, dia 3, para uma jornada de 95 dias por mais de 300 cidades. O Distrito Federal será o ponto de partida do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. O avião da LATAM trazendo a lanterna acesa em Atenas, na Grécia, pousa no Aeroporto Internacional de Brasília, às 6h40, vindo da Suíça, onde a chama fez uma escala no Museu Olímpico e na ONU. Às 9h, chega ao Palácio do Planalto para alimentar a primeira tocha Olímpica e começar sua grande viagem.

·         O percurso começa às 10h e somará mais de 118 quilômetros de distância, dos quais 37 serão traçados por 141 condutores – e suas histórias extraordinárias. A rota inclui cinco regiões administrativas e diversos pontos turísticos, como o Palácio Itamaraty, o Senado Federal, a Câmara dos Deputados, a Catedral Metropolitana e a Igrejinha na Asa Sul. O símbolo Olímpico vai explorar ruas e atrações de Brasília – incluindo trajetos percorridos por bicicleta, rapel e nado.

·         A tocha sairá do Palácio do Planalto pelas mãos da jogadora de vôlei Fabiana Claudino, bicampeã olímpica (2008 e 2012) em direção à Catedral Metropolitana. Nesse trecho, serão nove condutores.

·         Dentro da catedral, a jogadora de vôlei Paula Pequeno passará a tocha para o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.

·         Aventureira, a tocha Olímpica descerá de rapel a Ponte JK pelas mãos do condutor Manoel Costa, policial militar do Distrito Federal, que a passa para o velejador Felipe Rondina. Ele vai de lancha até o Clube do Exército. De lá, a tocha segue em canoa havaiana em direção ao Pontão do Lago Sul, com o canoísta Rubens Pompeu.

·         Pelos céus, a bordo de um helicóptero do Exército, a tocha Olímpica novamente usa o rapel. Desta vez, para chegar ao centro do gramado do estádio Mané Garrincha, onde o condutor Haudson Alves entrega a chama para o zagueiro de futebol Lucio. O campeão da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira em 2002 dará uma volta ao redor do campo.

·         No Memorial JK e no Memorial dos Povos Indígenas, a tocha será conduzida pelo índio Kamukaiká Yawalapíti, que fará o percurso no interior do Memorial.

·         O Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 termina na Esplanada dos Ministérios, com acendimento da pira pela ex-jogadora de vôlei Leila Barros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Em seguida, a celebração do dia, com show de Diogo Nogueira e Daniela Mercury.

10 condutores do dia

Os dez primeiros condutores, que se revezarão entre o Palácio do Planalto e a Catedral de Brasília, representam a essência e a excelência dos brasileiros. Veja quem são em http://imprensario2016.pr.co/127541-conheca-os-dez-primeiros-condutores-do-revezamento-da-tocha-olimpica-rio-2016

Além desses nomes, veja abaixo dez exemplos de histórias de condutores:

·         Joaquim Cruz é um dos mais renomados atletas brasileiros, campeão olímpico dos 800 metros nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984, medalha de prata na mesma prova nos Jogos de Seul, em 1988, e duas vezes campeão panamericano: em Indianápolis, 1987 e Mar del Plata, 1995.

·         Francisco de Carvalho saiu do Piauí para Brasília em 1967, a bordo de um caminhão. Descobriu a paixão pela literatura ainda criança, quando trabalhava como vendedor de jornais. Com determinação e perseverança, ele concretizou o sonho de ter uma livraria, uma das mais famosas da capital federal, há 38 anos funcionando dentro da Universidade de Brasília. Chico Livreiro, como é conhecido, foi indicado pela campanha pública realizada pelo Comitê Rio 2016.

·         Francisca Inês do Nascimento é agricultora. Deixou o Nordeste em busca de oportunidades no Distrito Federal e, depois de anos trabalhando para proprietários rurais produtores de grãos, conseguiu seu pedaço de terra por meio do programa de reforma agrária do governo Federal.

·         Luis Puig é campeão sul-americano e panamericano pela Seleção Brasileira de handebol, e tem nas duas filhas a única paixão capaz de rivalizar com seu amor pelo esporte. Com uma delas, Teresa, Luis aprendeu uma lição de coragem e persistência: ela nasceu prematura e, mesmo com uma chance de sobrevivência de 10%, superou as expectativas e tornou-se uma criança saudável e cheia de vida. É essa experiência que o ex-atleta representará ao conduzir a tocha Olímpica em Brasília.

·         Bruna Camargo é portadora de Síndrome de Down e começou a fazer ecoterapia para aprimorar sua comunicação, interação social, autoestima e equilíbrio. Com o tempo, passou a conduzir seu cavalo individualmente e hoje se encontra no programa pré-esportivo, no qual integra uma turma com outros três praticantes.

·         Quedson Conceição é estudante do Centro de Ensino Fundamental 2 – Estrutural, atendido pelo Programa de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília. O jovem foi indicado pela equipe da escola para ser condutor da tocha Olímpica no Parque Nacional por se destacar como aluno e manter um ótimo relacionamento com colegas e professores. Ele vai conduzir a Tocha na entrada da Trilha da Capivara no Parque Nacional de Brasília.

·         Hugo Parisi representa o Brasil nos saltos ornamentais desde os Jogos Olímpicos Atenas 2004 e disputará a competição pela quarta vez. Nos Jogos Rio 2016 o atleta busca um feito inédito para o país: estar entre os 12 finalistas da competição na prova de plataforma de 10 metros. O brasiliense, de 31 anos, nasceu na Asa Norte e passou a infância e início da adolescência em Taguatinga. Um dos maiores nomes nacionais da modalidade, começou a treinar aos 7 anos, no antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer).

·         Lara Leite é moradora de São Lourenço, no sul de Minas Gerais e se divide entre a Faculdade de Letras e os filhos Pedro, Enzo e Mirella. Em 1992, quando ainda cursava Educação Física na UERJ, ela se tornou a primeira brasileira a participar do Revezamento da Tocha Olímpica Barcelona 1992. Vinte e quatro anos depois, Lara vai reviver a emoção de conduzir o Fogo Olímpico e foi convidada pela patrocinadora Coca-Cola.

·         Weimar Pettengill tem um perfil multifacetado: piloto de helicópteros, escritor e atleta, ele se lançou numa aventura de 1.700 quilômetros, com o amigo Adauto Belli, que é deficiente visual e trabalha como adestrador de cães. A dupla foi de Brasília a Paraty numa bicicleta de dois lugares. Agora, num trajeto bem mais curto, vão concretizar outro sonho, o de conduzir a tocha Olímpica pelas ruas de Brasília. Foram indicados pela patrocinadora Nissan.

·         Nelson Leoni era militar e liderava um grupo do Exército em uma missão de paz, no Haiti, quando foi atingido no ombro por um tiro de fuzil. O trabalho de recuperação foi muito longo e após ter superado todas as dificuldades Leoni virou atleta paralímpico, ganhando várias competições. Trabalha para a Unicef e conduzirá a tocha a convite do patrocinador Bradesco.

Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016

O Revezamento da Tocha Olímpica anuncia a chegada dos Jogos e dá início à maior celebração esportiva do mundo. Até 05 de agosto, a chama Olímpica irá passar por 327cidades de todos os estados brasileiros, e no Distrito Federal. Ao percorrer o país inteiro com o Revezamento, o Comitê Rio 2016 cumpre a promessa de realizar Jogos brasileiros e dar a milhões de pessoas a chance de participar de uma comemoração que ficará na memória. Mostrar a diversidade cultural, a natureza e o que o brasileiro tem de melhor são os objetivos da passagem da Tocha Olímpica pelo Brasil.

Os patrocinadores do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 são:

Coca-Cola e os Jogos Olímpicos

A Coca-Cola é parceira do Revezamento da Tocha Olímpica desde Barcelona 1992. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 representam a 11ª participação da marca em um Revezamento, incluindo as edições de Verão e de Inverno. Na ocasião, a Coca-Cola foi parceira na implementação do primeiro Programa Internacional de Condutores, quando proporcionou que pessoas de outros países, inclusive o Brasil, pudessem conduzir a chama Olímpica ao lado de condutores do país anfitrião dos Jogos.

Nissan no Brasil

A Nissan, uma das maiores fabricantes de veículos do mundo, está presente no Brasil desde 2000 e opera hoje com mais de 160 concessionárias em todos os estados do País. A empresa produz automóveis na fábrica da Aliança Renault Nissan, em São José dos Pinhais, no Paraná, desde 2002, e investiu R$ 2,6 bilhões na construção de seu Complexo Industrial próprio em Resende, no estado do Rio de Janeiro. Esta unidade industrial foi inaugurada em abril de 2014 e tem a capacidade de produzir 200 mil carros e 200 mil motores por ano. Atualmente, a unidade industrial fabrica o Nissan March e o Nissan Versa e os motores flexfuel 1.0 12V e 1.6 16V.

A Nissan do Brasil é patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A parceria contempla o fornecimento de cerca de 4.000 veículos de diversos tipos que irão atender às necessidades dos Jogos e do Time Brasil. Além da parceria com o evento, a Nissan também patrocina o Revezamento das Tochas Olímpica e Paralímpica Rio 2016. A participação da Nissan nos Jogos Rio 2016 se dá, ainda, por meio do Time Nissan, programa de mentoria a 31 atletas e paratletas brasileiros que buscam classificação e destaque nos primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos sediados no Brasil. São mentores do grupo Hortência Marcari, maior ídolo do basquetebol feminino brasileiro, e Clodoaldo Silva, dono de 13 medalhas em Jogos Paralímpicos.

Sobre o Bradesco Esportes

O Bradesco é tradicional apoiador do esporte brasileiro e, consequentemente, se tornou patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, nas categorias serviços financeiros e seguros; do Time Brasil e do Revezamento da Tocha Olímpica. O Banco apoia a realização dos Jogos Rio 2016 desde que a cidade maravilhosa se candidatou para sediar a competição, ainda em 2008. O Bradesco patrocina também seis confederações nacionais: judô, basquete, esportes aquáticos, rugby, vela e remo.

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